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ADRIANE GIOVANNONI SOUZA, CORDENADORA NACIONAL DOS CURSOS VIVENCIAIS, FALA SOBRE CATADORES


Adriane Giovannoni Souza, à frente da Coordenação Nacional dos Cursos Vivenciais, diz que os referidos cursos estão totalmente preparados para agregar valores a todos os cidadãos brasileiros e por que não também os catadores, que carecem não só de cidadania, mas de melhorias em seus convívios familiares.


Ninguém nasceu catador nem sonhou na vida em um dia ser catador. Todos acabaram virando catadores por falta de opção ou até mesmo por falta de profissão, porém temos que reconhecer que na qualidade de seres humanos que são, detém capacidade de aprendizado e é exatamente isto que os cursos vivencias estão se propondo a fazer.


A nova lei de resíduos sólidos, embora obrigue o estado a criar uma política que venha a amparar os catadores, não traz no seu bojo uma forma de fazer isso sem que os mesmos continuem em regime de “escravidão”.


A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei 12.305/2010, aprovada pelo legislativo e regulamentado pelo Governo Federal, é fruto de uma luta que durou 21 anos e, depois de muita briga e reivindicação, a Lei prevê em seu texto incentivo às organizações de catadores, assim como a participação delas na gestão integrada dos resíduos sólidos e na cadeia produtiva.


A nova legislação traz para os catadores muitos desafios, “temos os planos de resíduos sólidos que os municípios têm que elaborar, mas em especial temos que fazer valer aquilo que está na lei. É importante que os municípios entendam que precisamos fazer com que os catadores evoluam, como tudo neste mundo tem que evoluir, e a única forma que temos é dar cidadania e cultura a eles além de os profissionalizar.


O Instituto INER, à frente do Sistema INER de resíduos Sólidos e do projeto “Lixo Zero Social 10”, tem nos cursos vivenciais uma forma de agregar valores a estes catadores, além de profissionaliza-los através do SINDETAP – Sindicato Nacional dos Decoradores e Tapeceiros – que os transformará em tapeceiros e restauradores de móveis.


Nada irá funcionar se não melhorarmos os conhecimentos dessas pessoas que hoje se tornaram massa de manobra de poderes públicos através de “bolsa isso, bolsa aquilo”, coisas que não acrescentam nada além da pratica do famoso assistencialismo barato.


Visite o projeto na íntegra:


Saiba quem são os coordenadores:

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