O Brasil é o líder na América Latina na geração de lixo eletrônico e, é detentor do título de 7º maior produtor no mundo, ficando atrás de China, Estados Unidos, Japão, Índia, Alemanha e Reino Unido, respectivamente, posições bastante incômodas e desanimadores, quando pensamos nos malefícios ao Meio Ambiente e as nossas vidas, pois possuem uma composição química com substâncias altamente tóxicas e sua decomposição pode trazer muitos prejuízos à saúde humana.
Também conhecido como e-lixo, o lixo eletrônico é gerado a partir de produtos que não tem mais valor por falta de utilização, substituição ou quebra. Pode advir da “linha branca”: refrigeradores, máquinas de lavar e micro-ondas, além de aparelhos eletrônicos como televisores, computadores, telefones, celulares, tablets, dromos, assim como de pilhas, baterias, cartuchos e toners.
O governo brasileiro criou, em 2010, o Plano Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10). A partir dele, os fabricantes, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza deveriam ter tomado medidas para minimizar o volume de resíduos gerados (lixo) e instituído uma cadeia de recolhimento e destinação adequadas. Mas, isso não aconteceu. A população, embora mais desperta, tendo hoje alguma consciência ambiental, não faz separação seletiva de seus resíduos e nem vem mostrando real preocupação com o Meio Ambiente como deveria.
Para dar uma solução definitiva a esse problema no Brasil, o Grupo INER, lançou um Programa Nacional, que será implantado em Alagoas e nos demais Estados brasileiros onde, através do Sistema INER de Usinas, que processará e reaproveitará também os materiais desses produtos eletrônicos descartados, assim evitando seu descarte irregular, aliado a uma preocupação “social” para melhorar a vida daqueles que se expõem a esses riscos (catadores), elaborou um Projeto através do “ELO SOCIAL”, denominado “LIXO ZERO SOCIAL 10” que contemplará também, entre outros benefícios, o de dar emprego a esses catadores ou proporcionar alternativas de se juntarem em Cooperativas. Receberão treinamentos e cursos Vivenciais, e nesses, suas famílias também terão acesso, além de receberem apoio para fortalecer seus vínculos e desenvolver cidadania.
No Brasil a efetivação do projeto possibilitará a geração de muitos empregos e, de “garimpeiros, os catadores passarão a ser “selecionadores de riquezas”. Para os empresários que investirem nessa solução, poderão obter ganhos elevados, com um “produto” que, se não fosse reaproveitado, iria para o “lixo”.
Descarte adequado e reciclagem é o caminho para evitar danos à saúde
humana e ao Meio Ambiente
FONTE: Federação do Elo Social Alagoas
Revisão e Edição: Luciana Moura - Diretora Estadual Elo Social Rio de Janeiro
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